O Grande Flagelo

Vou falar acerca do grande flagelo que é a sida e o vírus HIV.

A sida parece uma doença que está à partida esquecida pelas autoridades competentes. Houve um tempo atrás que se falava bastante desta doença mas é preciso que continuemos a insistir a falar e a escrever acerca dela para que este assunto não caia no esquecimento das populações. Estamos a formar uma nova geração de crianças e adolescentes, e temos que os educar para que eles tenham plena consciência daquilo que andam a fazer, temos de ser frontais, falar sem reservas, chamar as coisas pelos nomes para que eles compreendam e tenham um pouco de medo para pensarem duas vezes antes de fazerem uma asneira que lhe vai custar grandes sofrimentos, quem sabe a vida.

A sida não é uma doença que possamos ignorar, como fizeram os governos no princípio da década de oitenta, até chegaram ao cúmulo de dizerem que isto era uma doença de homossexuais e imaginem o que se passou? Começou a caça às bruxas, como no tempo da idade média. Todos os homossexuais passaram a ser um alvo a abater, muitos sofreram as consequências até que foi preciso morrer alguém famoso com essa doença e torná-la pública para que as autoridades, e governos dessem conta que isto não atingia só uma faixa etária da sociedade.

Sabiam que nos países africanos só passados dez anos é que os governos reconheceram a doença da sida? Até ai já tinham morrido centenas de milhares de pessoas e centenas de crianças nasciam com a doença da sida, sem contar com os milhares de órfãos que ficavam ao abandono. Foi uma calamidade e ainda continua a ser, só que hoje em dia, a doença deixou de ser tabu e há organizações que ajudam estas populações a terem tratamentos e a obterem medicamentos, e assim tentarem salvar o maior número possível de pessoas.

 E os países asiáticos? Estes países são outra história como as Filipinas que é um país extremamente católico e levam a religião muito a sério. Fazem tudo o que os padres mandam, tal como, o não usar preservativo, porque é praticamente proibido o uso deste, dizem que é pecado, mas já não é pecado terem relações sexuais a torto e a direito, e contaminar a doença a toda a gente, e dai nascerem crianças com sida. Não percebo nada o mundo, está tudo mal, não entendo como é possível em pleno século XXI haver mentalidades tão retrógradas, só espero que os governos estendam as mãos a bolsa e tenham consciência que isto é um caso de calamidade pública porque as pessoas têm direito à saúde, isto vem na carta dos direitos humanos.