Bullying (continuação)

Os pais têm que ter cuidado com os seus filhos, tanto com filhos abusadores ou com os filhos abusados.
 

Um dia, os filhos abusadores vão ser maus companheiros ou maus maridos porque vão bater nas suas mulheres e nos seus filhos, tudo isto senão se tratarem. Resumindo, vão ser uns maus cidadãos e ainda pior, vão tornar-se nuns maus educadores porque a violência gera violência, é um ciclo vicioso que não tem fim.
 

É preciso ter cuidado a dobrar com os filhos abusados porque podem fazer o impensável, o suicídio. Fecham-se em casa, não quererem sair, deixam de brincar, perdem o apetite de comer, fecham-se em si próprios e deixam de confiar nas pessoas, tais como nos seus pais, ou amigos. Começam a pensar que a culpa é deles e ao mesmo tempo, pensam que ninguém gosta deles. Esta revolta pode ser o revés, podem ficar violentos, a mágoa pode ser tão grande, até que decidem que nunca mais ninguém lhe põe as mãos, começam a praticar desporto, artes marciais e aqueles que lhes bateram podem ser os primeiros a apanhar. Nessa altura, essa criança ou adolescente tornar-se-ia num potencial abusador.

Os pais tem que ter cuidado, estejam atentos não deixem que os vossos filhos sejam abusadores porque amanhã podem ser eles os abusados.

Como diz o ditado, “Um dia é da presa, outro dia é do caçador”.

Falando de soluções para que o bullying seja minimizado, segundo uns estudos franceses que ocorreram numas escolas, chegaram à conclusão que cada escola deveria implementar medidas para que o bullying fosse cada vez menos visível e praticado.

Houve uma escola que implementou a carta do denunciante, que funciona da seguinte maneira, as crianças agredidas escrevem numa folha de papel como se fosse uma carta e metem-na num recipiente como num marco do correio, e escrevem tudo aquilo de que são vitimas, depois os agressores são chamados, e acompanhados pelos pais ao conselho directivo para que sejam tomadas medidas contra essas crianças. Todas as crianças têm a garantia de que tudo que escrevem, fica no anonimato por isso não há risco de haver represálias da parte dos agressores.
 

Outras escolas aderiram bem a esse método, inventaram uma maneira mais eficaz, tal como o teatro para as crianças, onde escreviam peças de teatro inventadas por elas mesmas. Normalmente as histórias eram sobre vitimas de bullying, os abusadores faziam o papel de abusados, fazendo-os sentir na pele de abusados e as vitimas faziam o papel contrário. Todas as crianças com certeza chegavam a uma conclusão.
 

O teatro nas escolas é um bom elemento pedagógico e devia ser aproveitado para que as nossas crianças possam pensar que exercer bullying sobre outra criança tem as suas consequências.
 

Este tema tem muito que se lhe diga mas fica para uma próxima vez.